Luxemburgo
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Luxemburgo, ou o Grão-Ducado de Luxemburgo, é um país pequeno. De somente 500 mil habitantes. Esse é praticamente o mesmo número de habitantes de Roraima, o estado brasileiro com a menor população, segundo o IBGE.
E, mesmo em um país tão pequeno, com pouca área disponível, há, sim, cultivo de vinha e produção de vinho, no país. Os vinhedos, em Luxemburgo, localizam-se ao longo do Rio Mosela.
E não é de hoje a viticultura local. Foram encontrados, em escavações, artefatos fúnebres de 5 séculos antes de Cristo, que trazem uvas e folhas de videira como decoração.
Em Luxemburgo, a produção de vinhos concentra-se nos brancos, e também nos espumantes, chamados Crémant.
A cepa dominante em Luxemburgo é a Müller-Thurgau, chamada localmente de Rivaner. Mas ela está em decadência. Chegou a ocupar metade dos vinhedos, atualmente ocupa um terço. Os produtores locais estão buscando castas de maior qualidade, e as que vêm se destacando, nesse cenário, são Auxerrois, Pinot Gris, Riesling e Pinot Blanc. Pinot Noir também vem crescendo, e ganhando cada vez mais espaço.
E essa busca por qualidade é bastante evidente. Uma peculiaridade dos vinhos de Luxemburgo é uma classificação baseada estritamente em qualidade, independendo da origem. Especialistas provam e avaliam os vinhos, em um sistema de 20 pontos:
Vin de Table, menos de 12 pontos
Vin de Qualité, de 12 a 13,9 pontos
Vin Classé, de 14 a 15,9 pontos
Premier Cru, de 16 a 17,9 pontos
Grand Premier Cru, entre 18 e 20 pontos
Bom, como vinho e diversidade caminham praticamente juntos, provar um vinho deste pequeno país pode ser uma experiência bem interessante. Que tal?
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